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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Financiamento de campanha e partidarismo são o duto e o alicerce da corrupção política brasileira

Por Salvador Ribeiro (Caxião) – Lagoa Real. BA.
E-mail: caxiao.ribeiro@gmail.com


Está mais que evidente que o financiamento de campanha eleitoral é o duto por onde corre a grana proveniente da corrupção dos recursos públicos brasileiros e o partidarismo o alicerce que a sustenta. Num país que se quer e almeja justiça e lisura da coisa publica é inconcebível e impraticável abrigar tantos partidos no seu sistema político como é o caso do Brasil onde deva estar registrado mais de 30. PT, PDT, PCdoB, PV, PSB, PSOL, PSTU, PPL, PPS, PMN, PCO, PCB, - PMDB, PSDB, DEM, PSD, PTB, PP, PRP, PMN, PPS, PRN, PSL, PRTB, PSC, PTC, PR, PHS, PSDC, PTN, PHS, PPL, PT do B. O financiamento de campanha no Brasil funciona de duas formas, um oficial outro não, porém a Justiça Eleitoral e as autoridades fazem de conta que existe apenas o primeiro, aquele que é declarado à mesma. Os recursos declarados a serem empregado nas campanhas eleitorais é absurdamente grandioso, para se ter uma ideia a estimativa de gastos para as eleições deste ano em todo o Brasil ultrapassará R$ 11.000.0000.000,00 que significa R$ 100 por eleitor. Porém os não declarados segundo estudos são três vezes maiores, estes vem de pessoas físicas e empresas que em muitas das vezes agem à margem da legalidade através do tráfico, da sonegação e da própria corrupção. Eles financiam campanhas eleitorais para depois recebê-los  superfaturados através da prestação de serviços aos entes públicos, assim se fecha circulo da corrupção. Mas a verdade é que dificilmente se faz campanha sem entrar neste jogo. Por isto esta declaração é uma farsa, uma piada. 

O partidarismo existente no Brasil tem como objetivo promover e facilitar  as negociatas políticas,  pois não passa de balcão de negócios e isto dificulta e impede governabilidade dos governos mesmo quando sério e comprometidos. O povo precisa entender que no Brasil não existem mais que duas correntes de pensamento ideológico partidário, que são os de centro esquerda, (progressistas) os de centro direita (conservadores) estas duas correntes é o que deveria fundamentar a constituição dos partidos, portanto no Brasil devia existir apenas dois partidos cada um abrigando no se eixo programático central  as varias tendências ideológicas, no centro esquerda os comunistas, os socialistas, os ambientalistas, os trabalhistas os anarquistas no centro direita  os capitalistas, ruralistas e etc. Assim não teria necessidade  destas negociações inescrupulosas e imundas entre executivo Câmaras, Assembleias e Congresso, já que neste caso o partido vencedor tendem a eleger a maioria no legislativo. E quando isto não acontece as negociações se torna menos complicadas e onerosas, já que ao invés de o executivo ter que negociar com 20, 30 donos de partidos individualmente terá que negociar com apenas um. As disputas de comando, de espaço político ocorreria dentro de cada partido entre os seus filiados, como  Estados Unidos, Europa e no PT Brasil. Isto  daria transparência e clareza aos propósitos dos partidos fortalecendo-os perante ao eleitorado levando-o a confiar, respeitar  e se identificar com aquele  que esteja de acordo com os anseios e propósito de cada eleitor e este passaria a votar no partido e não no candidato como fazemos hoje, isso seria um grande avanço político, já que na democracia não é uma pessoa quem governa e sim um grupo de pessoas e o ideal é que estas pessoas pertença ao mesmo partido  com afinidades  proposital e ideologicamente, assim a governabilidade viabilizaria sem a nefasta e necessária compra de votos de parlamentares, já que inexistiria parlamentares  e partidos incumbidos exclusivamente em defender os interesses de seus  dirigentes ou de grupos. Esta é a razão pela qual leis importantes que estão a anos no congresso nunca são votadas, como as reformas  política, da previdência, trabalhista, tributaria e do código penal. 

O que é preocupante e inaceitável é o comportamento da mídia brasileira no que se refere a este tema, pois reporta de maneira superficial, pretensiosa e leviana, pois abordam exaustivamente as consequências, os efeitos e nunca as causas. Isto demonstra a falta de compromisso com a nação já que é o maior instrumento de formação de opinião e de conscientização, por isto deveria trazer para seu espaço nobre (manchete principal, horário nobre) este debate, a fim de trazer  à tona a verdadeira causa da corrupção política brasileira, a fim de mostrar aos cidadãos mais humildes e desinformados a importância da reforma política,  do financiamento publico e exclusivo de campanha, do fim das coligações proporcionais, da eliminação dos partidos nanicos e de aluguel, como forma de minimizar a corrupção da política brasileira. Mas o que a gente vê é a mídia desqualificar repudiar alegando que não é justo gastar o dinheiro do povo em campanha política, fazendo de conta que estes recursos não saem dos cofres públicos. Quando um candidato a prefeito de um pequeno município declara gastar R$ 500.000,00  1.000.000,00 aí eu pergunto quem pagará esta conta se o seu  salários durante os quatro anos não somará estas cifras. Isto deixa claro que estes recursos são retirados dos  cofres públicos, visto que ninguém financia campanha a troco de nada, sabendo-se que as campanhas eleitorais absurdamente caras. Isto deixa claro que este sistema que aí está interessa e muito dos grandes veículos de comunicação do nosso Brasil este pais lindo e maravilhoso abençoada pela força da natureza.

corrupção, financiamento publico de campanha,

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Opinião: O destino de Livramento



Por Matheus Carvalho*

Dois mil e doze chega à sua metade, e traz consigo as múltiplas sensações de euforia provocadas pelas eleições municipais. Depois de confirmados os candidatos que se enfrentaram nessa corrida “ar - mamentista”, os eleitores entram em clima de êxtase. Do lado de dentro do curral, fazem de tudo para permanecer com o leite de cada dia, que é transformado em carros luxuosos e casarões, enquanto do lado de fora uma multidão espera a sua vez. Esse é o cenário político vivenciado no interior da Bahia. Não posso comentar sobre as outras regiões, pois não tenho conhecimento. Mas creio que não seja muito diferente.

Apesar de ter apenas duas décadas de vida, já pude presenciar muitas cenas e atitudes, tanto dos políticos quanto dos seus eleitores, que envergonham o cenário político administrativo de nossa querida Livramento. Vivemos de tal forma, que o interesse individual ou interesse de grupos prevalece sobre o interesse coletivo, prejudicando o desenvolvimento da sociedade e ocasionando desigualdades socioeconômicas.

Estamos em 2012, mas resquícios do coronelismo ainda estão impregnados nessa terra. Grupos oligárquicos, através de um grande poder aquisitivo, comandam a política livramentense, influenciam no voto dos eleitores e decidem as eleições. Não podemos negar que caracteriza o voto de cabresto. Numa época de grandes transformações e pleno desenvolvimento, ainda somos obrigados a presenciar essas práticas ilícitas e imorais.


A população de Livramento, num passado recente, ficou submissa a um grupo político durante 16 anos, onde eleições foram decididas através de práticas desonestas. E durante todo esse tempo, esperávamos por um desenvolvimento da cidade, mas não foi isso que aconteceu. Logo após esse período, a população ecoava as ruas da cidade com gritos de “queremos mudança”, “quero liberdade”, “ fora panelinha”, entre outros. Com isso, em 2004 chega o fim de uma era. Mas, comentários sobre compra de votos e a prática de condutas desonestas não faltaram.
Novo governo, novas pessoas, novo partido. A esperança por um crescimento cultural e econômico da cidade empolgava a população. Infelizmente, ficamos somente na esperança. Toda aquela empolgação foi transformada em decepção e revolta. O governo atual ficou caracterizado por uma “panela” de empresários que coordenam os rumos da cidade e que “exercem” as funções do prefeito durante seu mandato. Carrões, casarões e fazendas começaram a aparecer “do nada”. Enquanto isso, o salário de gari, que acorda antes do sol “nascer” para limpar a cidade, concentra – se nos míseros 45 reais por semana. Esse é o cenário atual de Livramento!

Então, chegamos a uma nova eleição. Novos candidatos em busca da prefeitura, mas os “cabeças” estão presentes, como sempre. Que nessa eleição os eleitores possam dá seu voto com o intuito de querer uma Livramento desenvolvida em todos os sentidos positivos e que não sejam manipulados por práticas imorais, o que acho impossível. Por parte dos grupos políticos, farão de tudo para conquistar a vitória. Fica a nosso critério escolher o destino da cidade. Leia na íntegra...  

Matheus é discente do curso de Direito da UFBA


Leia também a opinião do Blog Iguatemi Notícias Online sobre o mesmo assunto em uma matéria publicada à alguns dias: A esperança dos livramentenses ficará para 2016