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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Produtores rurais da Zona Rural de Livramento estão preocupados

Palma com Cochonilha de escamas ( Diaspis echinocacti), Zona Rural de Livramento
Palma com Cochonilha de escamas ( Diaspis echinocacti)

Em varias comunidades na Zona Rural de Livramento de Nossa Senhora, Bahia os produtores rurais e criadores de bovinos, ovinos, etc., estão preocupados com uma praga que esta aparecendo em quse todos os plantios de palma que é a  cochonilha de escamas (Diaspis echinocacti), conhecida vulgarmente por escama, piolho ou mofo da palma, que causa danos e prejuízos à cultura.  

É um inseto cosmopolita que ocorre em todas as regiões onde a cactácea é cultivada. Esta praga infesta as raquetes com suas colônias, onde formas jovens e adultos protegidos por uma escama de cera sugam a seiva para se alimentar, causando inicialmente o dano direto pela ação espoliadora, quando as raquetes começas a apresentar clorose. Em seguida, vem o dano direto, por se tratar de um inseto picador sugador, abre orifício por onde penetram microrganismos que causam o apodrecimento e queda das raquetes e, consequentemente, a morte da planta.

A palma infestada pela cochonilha de escama é facilmente reconhecida pelo aspecto peculiar do aglomerado de escamas do inseto, com coloração marron-clara, mascarando o verde típico da cactácea. As escamas são removidas por leve atrito com a unha ou um graveto sobre as colônias que recobrem as raquetes, que constitui uma forma para confirmar a infestação da praga.

Para combater a cochonilha de escama na palma forrageira, o indicado é o manejo integrado, com ênfase no controle biológico, uma vez que são conhecidos diversos inimigos naturais da praga atuando principalmente no estado de Pernambuco e Alagoas. Parasitóides (vespinhas), e predadores (besouros de pequeno porte), conhecidos como joaninhas, estão sendo utilizados em programas de controle biológico desenvolvidos pelo IPA e pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado de Alagoas – EPEAL [...].

PREVENÇÃO E CONTROLE

" Não adquirir palmas de regiões com ocorrência da praga Cohonilha do Carmim

" Não transitar com animais de regiões com ocorrência da praga para regiões onde não ocorra a praga
" Eliminar imediatamente as primeiras raquetes atacadas (dar ao gado ou queimar)

" Nos plantios adensados abrir ruas para facilitar a eliminação da praga

" Destruir os plantios abandonados com ocorrência da Cochonilha do Carmim

" Pulverizar as raquetes com a mistura:

600 mL de detregente neutro 01 L de detergente neutro

300 mL de água sanitária ou 20 L de água

20 L de água

Repetir a aplicação de 8 em 8 dias

Os produtos precisam ser aplicados próximos às cochonilhas - cerca de 20 centímetros - para que a própria força do jato d'água ajude na remoção de suas camadas protetoras de cera e gordura.

Atualmente existem pesquisas que desenvolvem trabalhos com palmas resistentes à cochonilha do carmim.

Com informações zootecniae10 e ebah.