A partir de ensinamentos passados de geração para geração, os moradores destas localidades aprenderam ao longo do tempo a esculpir artesanalmente peças de barro, sendo estas não só uma opção de fonte de renda para as pessoas desses povoados, mas sim, parte da cultura de Livramento, que deve ser valorizada e preservada para que não seja extinta.
Após retirado o barro, na vazante do Rio Taquari, este vai para a casa das artesãs, onde vai ser amassado e moldado de acordo a forma desejada, em seguida, a peça de barro será raspada com o auxílio de um objeto metálico, e depois alisadas com um sabuco de milho, após o alisamento, as peças serão queimadas em um forno à lenha para que adquiram resistência, e depois estarão prontas para serem vendidas por encomenda e na feira livre do município, trazendo assim, renda para a artesã e sua família.
Os objetos confeccionados a partir do barro tem tanto um potencial ornamental, quanto funcional, são moringas que servem para guardar água, cofres de porquinhos para guardar moedas, vasos para plantas e potes usados para o armazenamento de diversas coisas, inclusive para a realização de uma manifestação cultural da região, hoje não muito conhecida: o quebra-pote.
Portanto,
a arte e fonte de renda das artesãs do Cruzeiro e Telha deve ser mais respeitada
e valorizada, devendo inclusive receber incentivos por parte da prefeitura
municipal, para que não seja extinta uma expressão cultural de Livramento.
*Por Livramentense, futuro Biólogo Giovanni Tanajura Silva
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