Produção de maracujá afetada pela seca na região de Livramento

Os moradores das cidades de Livramento de Nossa Senhora, Dom Basílio e Rio de contas não se recordam quando foi que caíram chuvas consistentes na região. Há meses que não chove nessas cidades, reflexo da grave seca que afeta toda a Bahia, considerada a maior dos últimos 47 anos.

Dom Basílio, junto com outros dois municípios vizinhos, Livramento e Rio de Contas, se destacam na produção do maracujá, fruto que ainda resiste à falta d’água. Segundo a EBDA, Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola, 30%da produção nacional saía dessas cidades. Antes da seca, a área plantada com a fruta nas três cidades somava 20 mil hectares. Mas nesta safra os produtores foram obrigados a reduzir a área por causa da falta de chuvas: hoje, são 12 mil.

O Rio Brumado, que abastece os municípios, está completamente seco. Muitos produtores têm apelado para a perfuração de poços artesianos, para tentar continuar produzindo. Mas nem todos os poços têm dado água. A esperança dos produtores é de que cheguem as chuvas do mês de outubro, para amenizar a situação.

 

Fonte: Blog da Resenha Geral.

Unidade de Beneficiamento de Manga e Maracujá será instalada no Perímetro Irrigado do Brumado

20 famílias ativas conseguem produzir entre 50 a 100 toneladas de frutas.

Na tarde da quarta-feira, 10 de outubro, cerca de 20 produtores de frutas da Associação do Assentamento do Perímetro Irrigado do Brumado - Bloco II, em Livramento de Nossa Senhora, participaram da discussão para finalizar o Plano de Negócios da região. A proposta é instalar uma Unidade de Processamento de Polpa e de Doce de Frutas, no galpão doado pela Superintendência de Desenvolvimento Comercial e Industrial (Sudic) - órgão vinculado à Secretaria de Estado da Industria, Comércio e Mineração da Bahia - com auxílio e orientação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas na Bahia (Sebrae/BA) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Segundo o colaborador da Sudic, Luiz Del Corral, até o início de 2013 a Unidade de Processamento da Associação já deve está finalizada.

O presidente da Associação, Valdir dos Santos, explica que, por ano, as 120 famílias ativas conseguem produzir entre 50 a 100 toneladas de frutas, cada uma em uma extensão de terra com aproximadamente dois hectares e meio. A região é um dos principais polos baianos na produção de manga e maracujá. A iniciativa de instalar a unidade foi aprovada por ele, que frisou a importância da ação para garantir ganhos aos produtores. “Na época da safra da manga e do maracujá, somos obrigados a vender as frutas com o preço muito baixo. Esse projeto vai nos ajudar a aproveitar o excedente da produção, gerando renda para nossa comunidade”.

“Nosso objetivo com essa reunião é discutir com a comunidade local o que já foi feito até agora, saber qual capacidade da produção, quantidade de frutas produzidas e definir o produto que será preparado na unidade”, explica a analista do Sebrae Mônica Teixeira.

Além do Plano de Negócios, o Sebrae realizou também um estudo de viabilidade e vai contemplar a Associação com o Programa Vida Melhor Rural, uma metodologia desenvolvida pela instituição para trabalhar com as agroindústrias.

Depois do Plano pronto, começa a próxima etapa de capacitação dessas pessoas. Nos dias 19, 20 e 21 de outubro, já vai ser realizado o curso Rede Associativas. “É um curso para que eles entendam a diferença entre Associação e Cooperativa, para que possam tomar decisões de como eles irão comercializar no futuro” explica a analista do Sebrae.

Fonte: Agência Sebrae de Noticias

Periquitos estão destruindo plantios de maracujá

*Por Blog Iguatemi

O número de periquitos era bem reduzido há vários anos nas comunidades do Distrito de Iguatemi, tornando muito difícil ver los, mas a alguns meses facilmente se ver periquitos para todos os lados sem nenhuma dificuldade e com o aumento destas aves tão lindas trouxe também alguns prejuízos para os produtores de maracujá, pois atualmente todas os dias pela tarde abrem as flores do maracujá para serem polinizadas para produzir mais frutos, mas tais periquitos se unem nas roças de maracujá em bandos de 200 ou até mais a procura de alimento e comem quase todas as flores do maracujá que geraria frutos em poucos dias, derrubam alguns frutos pequenos e também comem frutas no chão.

Alguns produtores para tentar amenizar um pouco estes danos soltam foguetes, jogam pedras, etc. para tentar espantar os periquitos das roças de maracujá. Alguns produtores acham que iriam perder de 10% a 30% de sua produção anual por causa dos periquitos. Há suspeitas que estas aves tenha migrado, já que o tempo foi muito curto para ter uma reprodução tão rápida e com a seca em diversos lugares a carência de alimentos é grande.

Este ano foi relativamente ótimo para todos os produtores de maracujá, tirando os plantios que teve falta de água, morte, etc. já que o preço do quilo do maracujá ficou até agora entre R$ 1,00 e R$ 2,00. Em alguns anos que o preço fica abaixo de 50 centavos por quilo, alguns produtores não conseguem nem cobrir os gastos que tiveram, levando algumas famílias a não plantar mais maracujá já que não tem mais dinheiro para investir e (ir para outras localidades como São Paulo) a procura de emprego ou trabalhar somente na diária para outros produtores de maracujá.

Periquitos come as flores que geraria frutos

Flores no outro dia após ser comida pelos periquitos.

Os periquitos comem até as frutas no chão

Foto tirada pela manhã por isso tem poucos periquitos na roça de maracujá, já que as flores abrem pela tarde.

Foto tirada pela manhã por isso tem poucos periquitos na roça de maracujá, já que as flores abrem pela tarde.

 

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