segunda-feira, 23 de abril de 2012

Livramento ficou na colocação 2802 das 5266 cidades brasileiras que melhor aplicam recursos, diz FIRJAN.

Livramento de Nossa Senhora, Bahia ficou na colocação 2802 das 5266 cidades brasileiras que melhor aplicam recursos, já no estado da Bahia Livramento ficou na colocação 80 dos 374 municípios, diz FIRJAN. Livramento ficou classificado no conceito C (Gestão em Dificuldade).

Em sua primeira edição e com periodicidade anual, o IFGF traz dados de 2010 e informações comparativas com os anos de 2006 até 2009. O estudo é elaborado exclusivamente com dados oficiais, declarados pelos próprios municípios à Secretaria do Tesouro Nacional.

O indicador considera cinco quesitos: IFGF Receita Própria, referente à capacidade de arrecadação de cada município; IFGF Gasto com Pessoal, que representa quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal, medindo o grau de rigidez do orçamento; IFGF Liquidez, responsável por verificar a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para cobri-los no exercício seguinte; IFGF Investimentos, que acompanha o total de investimentos em relação à receita líquida, e, por último, o IFGF Custo da Dívida, que avalia o comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores.

O índice varia entre 0 e 1, quanto maior, melhor é a gestão fiscal do município. Cada cidade é classificada com conceitos A (Gestão de Excelência, acima de 0,8001 pontos), B (Boa Gestão, entre 0,6001 e 0,8), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,4001 e 0,6) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 pontos).

A capital Salvador seguiu o mesmo ritmo. Ficou na 23ª posição entre as capitais brasileiras, na 136ª no ranking estadual e na 3.373ª no nacional. Esse quadro negativo apresentado pela capital é explicado pelo IFGF Investimentos e no IFGF Custo da dívida e, principalmente, pelo zero no IFGF Liquidez. A capital baiana é um exemplo de que ter elevada geração de receitas próprias não é garantia de uma boa gestão fiscal.

No topo do ranking estadual, os dez melhores municípios são, em ordem do primeiro para o décimo colocado: Jaborandi (0,8123); Alcobaça (0,7712); Araças (0,7687); São Desidério (0,7292); Lajedinho (0,7269); Cairu (0,7264); São Francisco do Conde (0,7260); Medeiros Neto (0,7229); Barrocas (0,7228) e Lajedão (0,7090).

Os dez primeiros colocados se destacaram por terem apresentado elevado nível de investimento. Em primeiro lugar do estado e 68° do Brasil, Jaborandi foi a única cidade baiana com conceito A, sendo exemplo de sucesso mesmo com baixas receitas próprias. Em 6° lugar, Cairu destacou-se pelos baixos gasto com pessoal e por elevados investimentos, o que justificou os conceitos A no IFGF Gastos com Pessoal e no IFGF Investimentos. Lajedão, por sua vez, sobressaiu-se pela boa administração dos restos a pagar, refletida na nota máxima do IFGF Liquidez.

Na outra ponta do ranking, entre os dez piores resultados da Bahia, estão Ibicaraí (0,1784); Caém (0,1714); Ubatã (0,1659); Itapé (0,1645); Floresta Azul (0,1466); Jitaúna (0,1306); Canavieiras (0,1247); Iuiú (0,1235); Buerarema (0,1019); e Ibirataia (0,0958), município que registrou o pior desempenho do estado.

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