quarta-feira, 6 de junho de 2012

Enfim, ungido pela família Leal

Junho é o mês das definições eleitorais visando o pleito municipal do próximo mês de outubro. Em Livramento de Nossa Senhora, Bahia, tudo caminha para reprises, sempre nos mesmos sacos. Sábado que vem, a oposição confirma Paulo Azevedo na cabeça de chapa, sob as bênçãos da família Leal. A contrapartida poderá ser André Leal como vice.
O vereador Paulo Lessa deverá tentar reeleger-se para a Câmara. Sua baixa performance nas pesquisas, na última obteve 3% das intenções de voto, tirou-o até mesmo da possibilidade de ser vice. A vaga poderá ser usada ou para acalmar os Leal ou para atrair Gerardo Júnior, também cobiçado pela situação.
O bloco da terceira via, liderado pelo PT, poderá rachar, se Júnior não sustentar a promessa de ser candidato autônomo. O mais provável é que ele rache o grupo indo para o lado que souber seduzi-lo. Não tem o mesmo peso que teve Paulo Azevedo em 2008, mas se encontra em situação semelhante.
Como já foi dito aqui, o petista tem grande possibilidade de desequilibrar a eleição se optar por um dos lados. Corre o risco, porém, de perder o arco de alianças que formou com os partidos pequenos. Pelo menos três deles têm dito que não o acompanharão em outro grupo: PTC, PC do B e PSB.
Uma incógnita é o PMDB de Givanildo Rocha. Embora agregado ao grupo pelo qual Paulo Azevedo se candidatará, não aparece na lista de partidos que o apoiam. O certo é que a única pedra importante a ser movida, neste mês decisivo, seria a fixação de rumo por Gerardo Júnior.
A definição da oposição, próximo sábado, trará impacto na corte, cujo candidato, Ricardo Ribeiro, já está em plena pré-campanha. O sonho agora, além de cooptar o pré-candidato petista, é buscar uma daquelas inacreditáveis reviravoltas de última hora, como atrair o próprio Paulo Azevedo.
Pode-se dizer que, preso a um compromisso ingênuo, firmado com quatro anos de antecedência, cometeu o mesmo erro de Emerson Leal, em 2008, ao descartar Paulo Azevedo, negando-lhe o que seria mísero financiamento de campanha, à época considerado indecente pelos cooptadores.
Por: Jornalista Raimundo Marinho, Mandacaru da Serra, visitem!

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